A gestão municipal de Mossoró enfrenta fortes críticas após o envio de um projeto de lei à Câmara que propõe a criação de três novas secretarias. A iniciativa, segundo opositores, é vista como uma estratégia para acomodar aliados políticos, enquanto a prefeitura atravessa uma grave crise financeira, com gastos que superam a arrecadação.
De acordo com informações da página da transparência, a prefeitura tem gastado mais do que arrecada, evidenciando uma gestão pouco eficiente das finanças públicas. A situação é ainda mais preocupante quando se considera o atraso nos pagamentos dos salários de funcionários terceirizados, que enfrentam dificuldades financeiras diante do descaso do executivo municipal.
A proposta do prefeito eleva ainda mais a pressão sobre os vereadores, que agora precisam decidir entre apoiar um projeto que pode agravar as finanças do município ou honrar o compromisso com o povo mossoroense, que já sofre com os efeitos de uma administração que não prioriza o equilíbrio fiscal.
Essa iniciativa levanta questionamentos sobre as prioridades da gestão. Ao invés de buscar soluções para reduzir gastos e equilibrar o orçamento, a criação de novas secretarias traria custos adicionais com novos cargos, estrutura e despesas administrativas. A população tem se manifestado nas redes sociais contra o projeto, pedindo mais responsabilidade com o uso do dinheiro público.
Os vereadores de Mossoró têm uma missão clara: respeitar a vontade do povo e rejeitar medidas que coloquem os interesses políticos acima das necessidades reais da cidade. A crise financeira que afeta Mossoró não pode ser agravada por decisões que priorizam alianças políticas em detrimento do bem-estar coletivo.
Mossoró merece respeito e uma gestão que trabalhe de forma eficiente e transparente. O momento exige responsabilidade e compromisso com o futuro da cidade.
Projetos de lei: PLCE 42-2025 PLCE 43-2025
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