Mossoró segue assistindo a um triste espetáculo de descaso por parte da Câmara Municipal. Em janeiro, o presidente da Casa Legislativa, vereador Genilson Alves (UB), anunciou com pompa e circunstância que iria sanar as dívidas deixadas pela gestão anterior. Seis meses se passaram e, até agora, promessa continua sendo só discurso.
O que se vê nos bastidores da Câmara é um verdadeiro calote institucional. Ex-servidores que dedicaram anos de serviço à população de Mossoró continuam sem receber salários e benefícios garantidos por lei, como férias e parte do 13º salário. Para agravar ainda mais a situação, a própria assessoria da Câmara foi categórica: “Não temos previsão de data para o pagamento”. Como é possível um gestor afirmar que está colocando a casa em ordem e, ao mesmo tempo, não saber nem quando vai pagar o que deve?
Enquanto isso, o duodécimo — o repasse mensal feito pelo Executivo à Câmara — segue sendo realizado rigorosamente até o dia 20 de cada mês. O dinheiro chega, mas os pagamentos não saem. Fica a pergunta: para onde estão indo os recursos da Casa do Povo? Quem está sendo priorizado na gestão do presidente Genilson Alves?
A população, que já sofre com tantos problemas em outras esferas, agora vê a própria Câmara Municipal repetir a prática que tanto critica: a falta de respeito com o funcionalismo e com o dinheiro público. Ex-servidores estão indignados e, com toda razão, cobram do presidente uma postura mais responsável. Não dá mais para aceitar promessas vazias enquanto pais e mães de família seguem sem seus direitos básicos.
Em Mossoró, cresce o coro popular: “Genilson, pague o que deve!”
A paciência do povo tem limite.
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