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Allyson Bezerra: A Prefeitura Afundada em Dívidas e a farsa da ‘Gestão Modelo’ em Mossoró

Allyson Bezerra, prefeito de Mossoró e candidato em ascensão ao Governo do Rio Grande do Norte, tem se vendido como um “exemplo” de boa gestão fiscal. A propaganda paga com dinheiro público é clara: ele se projeta como um gestor responsável, que promete arrumar as finanças do Estado. No entanto, os números de sua gestão falam por si e pintam um quadro bem diferente.

Ao finalizar o ano de 2024, o prefeito deixou Mossoró com uma dívida de impressionantes R$ 198.215.301,69. Comparando com cidades de porte semelhante, a situação é ainda mais preocupante. Em Parnamirim, o ex-prefeito Rossano Taveira (Republicanos) deixou um passivo de R$ 65.984.481,61, e, ao contrário de Mossoró, a cidade da Grande Natal terminou com uma dívida que corresponde a apenas 7,28% de seu orçamento, enquanto Mossoró enfrenta um rombo de 15,85%.

Além disso, se pensarmos na dívida por habitante, Mossoró é campeã com R$ 712,92 por pessoa. Em Parnamirim, esse valor não passa de R$ 245,02. E se queremos saber como outros municípios lidaram com suas finanças, podemos olhar para São José, em Santa Catarina, onde a dívida deixada foi de apenas R$ 51.829.956,00, representando uma pequena fração do orçamento e com uma média de R$ 178,76 por habitante.

No entanto, o desastre fiscal não termina aqui. Quando assumiu a prefeitura, Allyson Bezerra encontrou um cenário com R$ 34,6 milhões em restos a pagar — um valor consideravelmente inferior ao que ele próprio acumulou ao longo de seu mandato. O aumento das dívidas deixa claro que o prefeito não fez questão de seguir as diretrizes da Lei de Responsabilidade Fiscal, ignorando o artigo 42, que proíbe a contração de despesas sem os recursos necessários para pagá-las.

Mas, para garantir que a imagem de um “bom gestor” não seja esquecida, o salário de sua equipe de marketing segue rigorosamente em dia. Afinal, a prioridade é manter a narrativa, mesmo que a realidade financeira de Mossoró está uma completa desordem.

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